Alexandre Guimarães
O ano de 2015 começou com turbulência nos cenários político e econômico. A esperança de todos é que ele termine melhor do que começou. Nós brasileiros temos como lema “a esperança é a última que morre”, que se constitui em verdadeiro mantra para demonstrar o nosso otimismo.
Estamos vivendo uma crise social e financeira seríssima. A Petrobrás, ícone de empresa nacional de sucesso empresarial mundial acaba de ter o seu rating rebaixado pela agência Moody’s, o que poderá ser seguido por outras agências se medidas enérgicas e necessárias não forem adotadas.
Creio que a sociedade civil organizada não pode cingir-se de discutir as causas dessa crise e, assim, encontrar as soluções que os problemas requerem. Por esse motivo fiz questão de abordá-la e colocar a nossa entidade à disposição da sociedade para dar a nossa parcela de contribuição.
Há alguns anos, nossa associação vem sentindo os reflexos negativos dessa crise com mais rigor nas regionais fora do eixo Rio-São Paulo. Todos os associados conhecem as fontes de receita que sustentam a Apimec-DF: contribuição dos associados, apresentação de empresas, cursos, seminários e outros eventos.
A relação entre os melhores momentos da Apimec-DF e a atual situação apresenta um quadro bastante preocupante: estamos com apenas 30% do quadro de nossos associados ativos e somente 35% das empresas que se apresentavam na nossa regional. Há o agravante de não termos reajuste no valor das contribuições há sete anos, em que pese o aumento de todos os nossos custos em decorrência da inflação do período.
Como bons brasileiros que somos, temos que nos adaptar a situação de crise e nos reinventar. Nesse sentido, solicitei a nova diretoria que apresentasse, até o final desse mês, os projetos necessários para a nossa caminhada rumo à sustentabilidade da Apimec-DF, os quais serão encaminhados a todos os senhores.
Conto com a compreensão e, principalmente, com a colaboração e contribuição de todos.
Por uma Apimec-DF, melhor e com maior representatividade no cenário nacional!
Brasília-DF, 25 de maio de 2015