A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
criou um comitê formado por técnicos da companhia petrolífera Chevron,
operadora do Campo de Frade, na Bacia de Campos, da Petrobras e da Frade Japão
Petróleo, que detêm participação na concessão, para avaliar os novos pontos de
vazamento de óleo no solo marinho, identificados na semana passada.
A ANP informou, em nota, que, desde o primeiro
vazamento da Chevron, em novembro de 2011, vem acompanhando de perto os
trabalhos da petrolífera. Técnicos da agência constaram na última quinta-feira,
por meio de filmagens submarinas, cinco pontos de vazamento ao longo de uma
fissura de 800 metros
de extensão. Foi constatado o aparecimento de gotículas de óleo, em uma vazão
reduzida.
No dia seguinte, o presidente da Chevron foi convocado para prestar
esclarecimentos sobre os novos pontos de vazamento. Na mesma noite, a ANP
permitiu que a empresa interrompesse totalmente a produção no Campo de Frade.
O Ministério de Minas e Energia atuará como
observador do Comitê de Avaliação, que será coordenado pela ANP.
Até o momento, não há elementos que indiquem tendência de aumento do
vazamento no Campo de Frade. A Marinha vem monitorando regularmente a área do
campo. O grupo de acompanhamento formado pela ANP, Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Marinha, criado para
fiscalizar o cumprimento das medidas tomadas pela Chevron para conter o
vazamento, garante que "manterá a sociedade informada acerca do curso dos eventos".
Fonte: Agência Brasil