O desenvolvimento do país, especialmente no que se refere
à retirada das pessoas da pobreza "para levá-las à classe média", e a luta pela
preservação do meio ambiente são, na avaliação do vice-presidente da República,
Michel Temer, grandes exemplos que o Brasil levará para a Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que começa na
próxima quarta-feira, na capital fluminense.
Temer participou, no Forte de Copacabana, da abertura oficial do
encontro Humanidade 2012, iniciativa das federações das indústrias dos estados
do Rio de Janeiro (Firjan) e de São Paulo (Fiesp), da Fundação Roberto Marinho
e da prefeitura do Rio, que ocorre em paralelo à Rio+20.
Michel Temer parabenizou as instituições pelo evento que, na sua
opinião, abre as portas do meio ambiente "em um desenvolvimento chamado sustentável para todo o povo do Brasil e para os
estrangeiros que vêm para cá". O vice-presidente lembrou que tudo começou no
Rio de Janeiro, em 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) promoveu
na cidade a Conferência do Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como
Rio92.
Segundo Temer, a partir da Rio92 "formou-se uma consciência de
manutenção do meio ambiente, de um lado, e a ideia de tirar as pessoas da
miséria e levá-las para uma classe que pudesse consumir, sem alterar o meio
ambiente".
Para o vice-presidente, no diálogo que será feito com mais de 100 chefes
de Estado e de governo nos próximos dias 20, 21 e 22, no Riocentro, em
Jacarepaguá, na zona oeste da cidade, durante a Rio+20, o governo brasileiro tem condições de mostrar, em primeiro
lugar, o seu exemplo. E citou o Código Florestal.
"Apesar de todos os debates, o governo tomou providências no sentido da
preservação do meio ambiente, sem esquecer, naturalmente, daqueles que produzem
na terra. Em segundo lugar, esse exemplo deve ser seguido e poderá ser pegado
por aqueles países que estarão aqui ainda neste mês", disse.
Fonte: Agência Brasil